Após eleger o senador Renan Calheiros (AL)
mesmo sob uma enxurrada de denúncias de irregularidades, o PMDB também é
favorito para fazer o novo comandante da Câmara dos Deputados na
eleição marcada para as 10h desta segunda-feira (4).
Assim como seu correligionário no Senado, Henrique Eduardo Alves
(PMDB-RN) vem sendo alvo de inúmeras denúncias. Ele concorre com Rose de
Freitas (ES), Júlio Delgado (PSB-MG) e Chico Alencar (PSOL-RJ).
Parlamentar mais antigo em número de mandatos na Câmara dos Deputados,
Henrique Alves deve presidir a Câmara dos Deputados no biênio 2013-2014.
Até pelo favoritismo, tem sido alvo de várias denúncias de
irregularidades na imprensa, às quais ele atribui ao "jogo
pré-eleitoral".
O peemedebista conta com o apoio declarado de, pelo menos, 13 partidos
(PMDB, PT, PP, PSD, PCdoB, PDT, PR, PSC, PRB, PSDB, DEM, PTB e PPS),
reunindo legendas da oposição e da base governista. Seus apoiadores
juntos ultrapassam o número de 380 deputados – número que ele chegou a
calcular que poderia contar – bem maior que os 257 necessários para
vencer em primeiro turno.
A indicação de Alves para a presidência é parte de um acordo selado
entre o PT e o PMDB – maior partido da base governista – logo após as
eleições de 2010. O acerto incluía que Renan Calheiros (PMDB-AL)
substituiria José Sarney (PMDB-AP) no Senado; e Alves seria o substituto
do petista Marco Maia (RS) à frente da Câmara dos Deputados no biênio
2013-2014.
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