Dentre os presos estão Regina Nara Batista Porto, a
'Regina do Mauro', candidata do PSDB eleita prefeita da cidade no
pleito deste ano e seu vice-prefeito, José Ademar Barroso. A operação
foi realizada em conjunto pelo Ministério Público Estadual (MPE),
Procuradoria dos Crimes Contra a Administração Pública (Procap) e
Polícia Federal.
De acordo com o promotor de Justiça Igor Pereira, a operação "tem por objetivo investigar a prática de formação de quadrilha, corrupção eleitoral e transporte irregular de eleitores por parte de alguns membros da coligação que saiu vitoriosa".
Foram presos Regina Nara Batista Porto, candidata eleita ao cargo de prefeita municipal de Trairi/CE pelo PSDB; José Ademar Barroso, candidato eleito para o cargo de vice-prefeito municipal de Trairi/CE pelo PSL; Henrique Mauro de Azevedo Porto (pai da Prefeita eleita); Regina Alves de Castro; Henrique Mauro de Azevedo Porto Filho, vereador de Trairi e candidato eleito para o mesmo cargo pelo PSD e apontado como o chefe da quadrilha; Pedro Moreira Neto; Carlos Gustavo Monteiro Moreira, eleito para o cargo de vereador de Trairi/CE pelo DEM; José Soares de Sousa, candidato ao cargo de vereador pelo PSDB; o motorista Adaílton do Canaã; Erasmo Izaías da Costa; “Toinha”; e “Nazareno”.
De acordo com o Ministério Público (MP), as investigações começaram
após, via autorização judicial, a Polícia Federal realizar escutas
telefônicas do vice-prefeito eleito José Ademar Barroso. O MP afirma que
nas conversas o acusado "demonstrava claramente já estar mediante
associação delituosa estável (quadrilha) de fins políticos com alguns
integrantes da “Coligação Trairi Nossa Terra Nossa Gente”, praticando
corrupção eleitoral de forma sucessiva, chegando, inclusive, a ser
relatado um “loteamento” prévio da Prefeitura Municipal de Trairi (com a
expressa chancela da candidata eleita Nara Batista Porto)".
Das 12 pesosas presas, sete já foram conduzidas à Delegacia para prestar depoimento.
Das 12 pesosas presas, sete já foram conduzidas à Delegacia para prestar depoimento.
Em setembro, outras 10 pessoas já haviam sido presas, inclusive a primeira-dama do atual prefeito sob as mesmas suspeitas de crimes eleitorais.
DN Online
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