Na saída do Tribunal do Júri de Contagem, na madrugada desta
quinta-feira (22), o promotor Henry Wagner Vasconcelos de Castro falou
sobre o interrogatório de Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão, que
durou cerca de cinco horas. Ele disse que, apesar de a fala do réu ter
sido permeada por uma confissão parcial de participação no
desaparecimento de Eliza Samudio, a acusação acredita que o “delito está
esclarecido”. Segundo ele, "um dos corréus [Macarrão] atribui
diretamente o mando deste assassinato ao ex-goleiro Bruno".“Pela
primeira vez, nos temos entre os acusados que permanecem vivos, a
imputação deste assassinato ao Bruno”, disse.
Segundo Castro, Macarrão “não se mostrou tão sincero” por não ter contado todos os detalhes de sua participação no crime. Durante o interrogatório, o réu narrou à juíza que teria entregue Eliza a uma pessoa, na Região da Pampulha, não confirmando a versão sustentada pela Promotoria de que Eliza foi morta por Bola em Vespasiano. O promotor afirmou, porém, que as lacunas deixadas por Macarrão em seu interrogatório já haviam sido esclarecidas anteriormente por Jorge Luiz Lisboa Rosa, primo de Bruno Fernandes, menor à época do crime.
Segundo Castro, Macarrão “não se mostrou tão sincero” por não ter contado todos os detalhes de sua participação no crime. Durante o interrogatório, o réu narrou à juíza que teria entregue Eliza a uma pessoa, na Região da Pampulha, não confirmando a versão sustentada pela Promotoria de que Eliza foi morta por Bola em Vespasiano. O promotor afirmou, porém, que as lacunas deixadas por Macarrão em seu interrogatório já haviam sido esclarecidas anteriormente por Jorge Luiz Lisboa Rosa, primo de Bruno Fernandes, menor à época do crime.
Henry Wagner também afirmou que a acusação insistiu para que Macarrão fosse ouvido ainda no terceiro dia de júri, pois temia que, ao voltar para a Penitenciária Nelson Hungria, o réu sofresse alguma pressão e desistisse da confissão.
O promotor disse também que, pelas declarações no plenário, Macarrão se colocaria no homicídio apenas “como um partícipe”. Entretanto, segundo o promotor, Luiz Henrique é um “autêntico coautor” do crime.
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