Ao tempo que se aplaude a decisão do Ministério Público estadual de
acionar todos os promotores de Justiça do Estado para, com ações
preventivas em cada um dos municípios cearenses, se evitar o desgoverno
das administrações nos preparativos para as mudanças de comando, em
razão dos resultados das eleições, forçoso é se reconhecer quão rasteira
é a ação de alguns desses políticos, incapazes de conviverem no
ambiente democrático, onde a alternância do poder é uma rotina benéfica a
todos os habitantes da localidade.
O procurador Ricardo Machado, nos considerandos que antecedem o cerne da sua Recomendação aos promotores, denuncia a irresponsabilidade ao afirmar "que, historicamente, tem sido constatada a ocorrência de frequentes irregularidades nas administrações municipais, através de práticas atentatórias a tais princípios, produzindo efeitos perniciosos para toda a sociedade e gravames financeiros para os cofres públicos".
Infelizmente, ao fim de cada eleição municipal, sobretudo no Interior, imperioso se faz redobrar as atenções para os atos a serem praticados pelos prefeitos, que estejam saindo ou não do comando de prefeituras, em razão das ilegalidades cometidas durante a campanha eleitoral, para se reelegerem ou elegerem os seus sucessores.
E se o resultado do pleito lhe foi adverso, maiores são as chances de deixarem uma máquina mais agredida e, evidentemente, inviável de ser tocada pelo sucessor, sem esquecermos que alguns próprios reeleitos, pelos excessos cometidos no curso da campanha, também pode iniciar a nova gestão falido.
O procurador Ricardo Machado, nos considerandos que antecedem o cerne da sua Recomendação aos promotores, denuncia a irresponsabilidade ao afirmar "que, historicamente, tem sido constatada a ocorrência de frequentes irregularidades nas administrações municipais, através de práticas atentatórias a tais princípios, produzindo efeitos perniciosos para toda a sociedade e gravames financeiros para os cofres públicos".
Infelizmente, ao fim de cada eleição municipal, sobretudo no Interior, imperioso se faz redobrar as atenções para os atos a serem praticados pelos prefeitos, que estejam saindo ou não do comando de prefeituras, em razão das ilegalidades cometidas durante a campanha eleitoral, para se reelegerem ou elegerem os seus sucessores.
E se o resultado do pleito lhe foi adverso, maiores são as chances de deixarem uma máquina mais agredida e, evidentemente, inviável de ser tocada pelo sucessor, sem esquecermos que alguns próprios reeleitos, pelos excessos cometidos no curso da campanha, também pode iniciar a nova gestão falido.
Edilmar Norões
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