Edilberto, que havia pedido vistas do processo em julho, também resolveu manter a decisão da relatora do caso, conselheira Soraia Victor, de incluir o ex-secretário de Cidades Jurandir Santiago na lista dos “responsáveis solidários” pelo dano de cerca de R$ 454,8 mil aos cofres públicos, referente a banheiros que deixaram de ser erguidos.
De acordo com a interpretação de Edilberto, Jurandir teve culpa ao assinar o convênio irregular com a Associação de Proteção à Maternidade e à Infância de Pacajus, que havia prometido construir os 400 banheiros, mas não entregou um sequer no prazo estabelecido.
Em outra frente, o conselheiro entendeu que Cartaxo e Camilo não contribuíram para o dano, já que apenas assinaram aditivos aos convênios, sem a liberação de recursos. Edilberto defendeu que a multa contra os dois seja reduzida de cerca de R$ 20 mil para R$ 3 mil.
O voto foi apresentado ontem na sessão plenária do TCE, na qual a Corte iria resolver o primeiro desfecho de um caso do escândalo dos banheiros. Entretanto, ao final da reunião, o conselheiro Pedro Timbó pediu vistas do processo, o que adiará o julgamento em até quatro semanas. Nenhuma punição será aplicada até lá.
Blog do Eliomar
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