Por seis votos a três, a Câmara Municipal de Barro cassou, na noite
dessa terça-feira, o mandato do prefeito José Marquinélio Tavares (DEM).
Contra o gestor, pesavam denúncias de improbidades administrativas. As
denuncias foram levadas ao conhecimento do Poder Legislativo por
populares e resultaram na abertura de uma Comissão Processante (CP).
Após noventa dias de investigações, diligências e tomada de depoimentos,
a Comissão estabeleceu relatório conclusivo com parecer favorável pela
perda do mandato do gestor. Dentre as denuncias investigadas, foi
apurado cometimento de fraudes em processos licitatórios,
superfaturamento em obras pagas e não realizadas, contratação de
funcionários “fantasmas” e a realização de simulação de contrato com um
vereador da base de sustentação do governo para uso de dois caminhos
caçambas de propriedade do parlamentar.
Além do prefeito José Marquinélio, também foram denunciados os
vereadores Wilton Leite Diniz e José Elionilton Cabral Feitosa, ambos do
partido Democratas, e os secretários municipais José Evandro Tavares e
Josilene Dias Tavares, titulares das pastas de Finanças e Educação
respectivamente. A sessão que resultou na cassação do mandato de José
Marquinélio teve inicio às 9h da manhã e só foi finalizada nas primeiras
horas desta terça-feira.
Nenhum dos acusados esteve presente à sessão. O advogado Sérgio
Dantas, responsável pela defesa do prefeito, também não compareceu à
Câmara. Com a ausência do defensor, a presidenta do Poder Legislativo,
Maria Pereira de Lira (PRB), nomeou a advogada Georgia Malena Mâcedo
Tavares para que esta pudesse atuar como defensora dos denunciados
durante a sessão extraordinária.
Blog do Eliomar de Lima
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