A cearense Luma Andrade será a primeira travesti do Brasil a apresentar
uma tese de doutorado, segundo informa a ABGLT (Associação Brasileiras
de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transexuais e Transgêneros).
Graduada em
ciências naturais pela Uece (Universidade Estadual do Ceará) e com
mestrado na área do desenvolvimento do meio ambiente pela Uern
(Universidade Federal do Rio Grande), agora, aos 35 anos, ela é
doutoranda em educação pela UFC (Universidade Federal do Ceará).
Para obter o título de doutora, ela se inspirou na própria realidade e
produziu um estudo baseado no acesso das travestis (homossexuais que se
vestem como mulheres) cearenses à educação. “Pude constatar que está
havendo um aumento do acesso e também da procura pela escola, mas ainda
há resistências como a discriminação, bullyng e a marginalização”, disse por telefone.
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