Brasília. O delegado Matheus Mella Rodrigues afirmou
ontem, na sessão reservada da CPI do Cachoeira, que durante as
interceptações telefônicas feitas na Operação Monte Carlo há 81
autoridades com foro especial citadas nas conversas. Na lista, constam
vereadores, deputados federais e estaduais, senadores, secretários de
Estado, ministros do Supremo Tribunal Federal e até a presidente Dilma
Rousseff.
Na sua exposição, o delegado também disse que foram interceptadas com autorização judicial 260 mil ligações, das quais 17 mil consideradas pela PF como importantes para a investigação. Houve ainda 4 mil ligações fortuitas, quando surgem pessoas que originalmente não tem vinculação direta com os fatos sob apuração.
Nos diálogos, o nome do governador de Goiás, o tucano Marconi Perillo, foi citado 237 por pessoas envolvidas no esquema comandado pelo contraventor Carlinhos Cachoeira. A Monte Carlo levou à prisão Cachoeira e seu grupo no final de março. O investigador disse que, em apenas duas ocasiões, Perillo aparece conversando diretamente com Cachoeira.
"Fazendo uma figura de linguagem: o que dá para entender é que o governador de Goiás era o Cachoeira", afirmou o deputado Anthony Garotinho (PR-RJ).
"O fato de existirem essas ligações não querem dizer nada", afirmou o senador Ricardo Ferraço (PMDB-ES). Ele disse, que, embora acredite que tenha havido "promiscuidade" de integrantes do governo de Goiás com o grupo do contraventor, é necessário avaliar a conveniência de convocar autoridades para não perder o foco das investigações.
O senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) afirmou que o Carlinhos Cachoeira recebia 30% do faturamento mensal da quadrilha de jogo ilegal investigada pela Operação Monte Carlo, da Polícia Federal.
O presidente nacional do PT, deputado estadual Rui Falcão (SP), voltou a cobrar, ontem, do procurador-geral da República, Roberto Gurgel, explicações para o fato dele não ter denunciado o senador Demóstenes Torres.
Na sua exposição, o delegado também disse que foram interceptadas com autorização judicial 260 mil ligações, das quais 17 mil consideradas pela PF como importantes para a investigação. Houve ainda 4 mil ligações fortuitas, quando surgem pessoas que originalmente não tem vinculação direta com os fatos sob apuração.
Nos diálogos, o nome do governador de Goiás, o tucano Marconi Perillo, foi citado 237 por pessoas envolvidas no esquema comandado pelo contraventor Carlinhos Cachoeira. A Monte Carlo levou à prisão Cachoeira e seu grupo no final de março. O investigador disse que, em apenas duas ocasiões, Perillo aparece conversando diretamente com Cachoeira.
"Fazendo uma figura de linguagem: o que dá para entender é que o governador de Goiás era o Cachoeira", afirmou o deputado Anthony Garotinho (PR-RJ).
"O fato de existirem essas ligações não querem dizer nada", afirmou o senador Ricardo Ferraço (PMDB-ES). Ele disse, que, embora acredite que tenha havido "promiscuidade" de integrantes do governo de Goiás com o grupo do contraventor, é necessário avaliar a conveniência de convocar autoridades para não perder o foco das investigações.
O senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) afirmou que o Carlinhos Cachoeira recebia 30% do faturamento mensal da quadrilha de jogo ilegal investigada pela Operação Monte Carlo, da Polícia Federal.
O presidente nacional do PT, deputado estadual Rui Falcão (SP), voltou a cobrar, ontem, do procurador-geral da República, Roberto Gurgel, explicações para o fato dele não ter denunciado o senador Demóstenes Torres.
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