Com o título “Ciro, tudo por um sonho”, eis artigo
da professora e jornalista veiculado na página de Opinião do O POVO
desta terça-feira. Ela fala sobre Ciro e seu desejo de um dia ser
presidente do Brasil, entre outras coisas. Confira:
“O ex-presidente Lula afirma que após a presidente Dilma se reeleger
em 2014, “o campo de presidência fica aberto para o governador Eduardo
Campos, em 2018 .” E Ciro? (Fernando Maia, Política, O Estado 30/4).
Respondo eu: Ciro não está nem aí. Os Ferreira Gomes não são de
dobrar esquina com medo disto ou daquilo. Ciro diz que é candidato à
Presidência da República? Então será. Ciro é arraigado as suas
determinações: ele não é incomodado, ele é que incomoda. Minha pergunta
é: por que não deva ele insistir em seu objetivo maior? É verdade que
ele não tem partido com força nacional e isto faz falta na hora H. No
mais, não lhe falta nada.
Como tenho escrito vez por outra sobre os Ferreira Gomes, algumas
pessoas, inclusive através de mensagens, como esta: “Cara profa. Adísia
Sá, sou seu fã por sua história e seu trabalho, mulher de valor, mas,
como todo fã, tenho o dever de ter minhas críticas. Não queira se
enganar: Ferreira Gomes você conhece”…
É verdade, conheço os Ferreira Gomes (não privo de suas relações
pessoais) e é por conhecê-los que escrevo sobre eles e até hoje ninguém
me mandou provas apontando “descaminhos deles”. Aproveito para pedir: se
alguém tem algo a dizer contra os Ferreira Gomes que fale agora ou se
cale para sempre.
Um ponto me toca fortemente: por que tanta insistência em jogar
pedras contra Ciro? Será pelo nosso velho hábito de nos incomodarmos com
quem está além de nós? Por que os acusadores ficam no anonimato? Veja
bem que tentou, mas está respondendo a processo para que prove o que
publicou. Para que eu deixe, por exemplo, de falar sobre essa família de
políticos, preciso de provas “provadas” de que eles não merecem uma só
palavra minha, um só artigo.
Mas voltemos ao sonho de Ciro. Estaremos dando estímulo à nossa
fragilidade ideológica, à nossa pouca fé nos nossos políticos? Não sou
mulher de recuar por pouca coisa, também não sou turrona ao ponto de me
apegar a palavras vazias. Para que eu mude de ideia, só outra e mais
forte e irrefutável. Quando isso acontecer, proclamarei o meu equívoco, o
meu erro. Quem sabe alguma coisa que empane o nome dos Ferreira Gomes,
do Ciro, por exemplo, que fale ou, repito, se cale para sempre
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