Adiada por duas vezes, a prestação de esclarecimentos por parte do parlamentar foi marcada, agora, para o próximo dia 7 de outubro. Até agora, a última pessoa com depoimento pendente. Ele é apontado como tendo sido beneficiado da fraude, com campanha financiada por dinheiro oriundo de desvios dos recursos repassados a associação comunitária em Pindoretama, município distante 45 km de Fortaleza.
“O Ministério Público pode, deve e fará um juízo de apreciação dos adiamentos, se estão sendo feitos por conta de fatos que justificam ou se estão sendo feitos apenas como forma de postergar ou de inviabilizar a conclusão da investigação. Diante dessa análise, nós vamos aguardar o dia 7”, explicou o promotor Luiz Alcântara.
A Procap também aguarda informações bancárias das contas correntes das associações comunitárias no Bradesco, por onde eram repassados os recursos pela Secretaria de Cidades. Segundo Alcântara, o banco reluta em fornecer os dados e repassou somente os extratos bancários, mas deteve as microfilmagens de cheques emitidos.
“Primeiro, por se tratar de recursos públicos, não está acobertado pelo sigilo. Segundo que, mesmo nesses casos, a instituição recebeu autorização expressa de cada um dos titulares dessas associações, abrindo mão do sigilo, para que o Ministério Público possa, efetivamente, rastrear (o caminho dos recursos)”, ponderou o promotor.
O POVO
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