Professores da rede estadual de ensino em greve na cidade de Iguatu promovem amanhã a partir das 8 horas na Praça Gonçalves de Carvalho (conhecida Praça da Caixa Econômica) uma aula pública. O objetivo é chamar a atenção da sociedade para a paralisação da categoria que começou na última sexta-feira, dia 5, no Ceará.
De acordo com o diretor do Sindicato Apeoc, Otoniel Fiúza, a greve só acontece porque ‘o governador quer’. O clima entre os professores é de revolta contra a proposta a ser encaminhada pelo governador Cid Gomes à Assembleia Legislativa. “O projeto do governo acaba com a categoria”, frisou Fiúza, que fez uma avaliação positiva do movimento na região Centro-Sul. “Cidades de Várzea Alegre e Lavras da Mangabeira que resistiam, já aderiram à greve”, comemorou.
A proposta apresentada pelo governo, no último dia 28, aplica um piso de R$ 1.187,97, e não o de R$ 1.597,87, aos professores com ensino médio. E no que se refere as gratificações de regência de classe, de especialização, mestrado e doutorado, não serão mais sobre a referência salarial em que o professor com nível superior se encontra, e sim baseadas no piso de início de carreira, que é R$ 1.818,18.
“Isso modifica toda a estrutura de carreira. Na verdade, o professor especialista vai ganhar apenas R$ 90,91 a mais que o graduado, ou seja, 5%”, explicou o vice-presidente da Apeoc, Reginaldo Pinheiro.
Diário Centro Sul
Nenhum comentário:
Postar um comentário