O Governo do Estado deve pedir ao judiciário a ilegalidade da greve dos policiais civis. Desde o último sábado (2), quando a greve foi iniciada, apenas cinco delegacias dão conta de toda a demanda da Capital e da Região Metropolitana.
Segundo informou o titular da Procuradoria Geral do Estado (PGE), Fernando Oliveira, ainda não oficialmente definido o que o Estado deve fazer. "Fizeram uma reunião ontem (4) com o Dantas (delegado geral da Polícia Civil). Vi no jornal, mas ainda não conversei com o Dantas. Por isso, oficialmente, não tomei decisão a esse respeito", disse. "Infelizmente, o trâmite normal desse procedimento é a busca do judiciário", completou.
Segundo informou o Procurador, para a greve ser legal é preciso que todos os meios de negociações tenha se esgotado. Segundo ele, algumas reivindicações são inconstitucionais e outras sequer foram negociadas.
"O procedimento normal é esse: se o delegado geral conversa com a categoria e nao consegue resolver, busca-se uma decisão judicial", disse.
"Um dos item que sequer foi negociado é que o policiais estão reivindicando 60% do que ganha um delegado", informou Fernando, alegando que não houve nenhuma conversa neste sentido.
Outros pontos "não podem ser decididos porque ferem a constituição", disse o Procurador que cita como exemplo a concessão de gratificação para quem ganha subsídio.
Os policiais se dizem insatisfeitos com os salários e a jornada de trabalho, mas reclamam, principalmente, da superlotação de presos nas delegacias da Capital e do Interior do Estado.
Os policiais se dizem insatisfeitos com os salários e a jornada de trabalho, mas reclamam, principalmente, da superlotação de presos nas delegacias da Capital e do Interior do Estado.
DN Online
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