
Esse procedimento foi adotado no período considerado como pré-carnaval e agora está sendo repetido em função das festas juninas. Explica o promotor de Justiça, Plácido Rios, coordenador do Centro de Apoio Operacional Eleitoral (Caopel), que os promotores estão atentos a qualquer conduta que possa quebrar o equilíbrio isonômico da disputa. Sinais de propaganda antecipada disfarçada já foram identificados em alguns municípios com a promoção de festas denominadas "Arraiá de Fulano de Tal".
Para o coordenador do Caopel basta o nome do suposto candidato ser citado para prejudicá-lo, independente de fazer uso do microfone, dizer que é candidato ou pedir voto. No seu entendimento a recomendação surtiu os efeitos esperados durante o carnaval e espera que o mesmo aconteça em relação as festas juninas.
Em ofício circular dirigido aos promotores eleitorais o promotor Plácido Rios pede que cada colega encaminhe ofício ao prefeito, secretários municipais, vereadores e demais agentes públicos que venham a realizar, participar ou de qualquer forma externar apoio a festejos no período junino que se abstenha de realizar "promoção pessoal mediante exposição de nomes, imagem ou voz de pessoas, através de faixas, cartazes, fotografias, vídeos, gravações, enfim, quaisquer meios de divulgação que venham a ferir o princípio da impessoalidade.
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