Depois da decisão tomada pelo Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE), em desaforar (transferir de foro) de Iguatu para Fortaleza o julgamento do ex-capitão da PM Daniel Gomes Bezerra, a família dos dois rapazes mortos pelo ex-militar agora espera do Judiciário a definição da data do Júri. Já são quatro anos e um mês desde a morte violenta dos irmãos Marcelo e Leonardo Moreno Teixeira.
Os dois rapazes, acadêmicos de Medicina, foram assassinados na madrugada do dia 17 de março de 2007 na cidade de Iguatu, na Região centro-Sul do Estado (a 384Km de Fortaleza).
Desaforar
Durante uma luta corporal, os dois irmãos foram atingidos por tiros disparados pelo então capitão, que, na época, comandava o policiamento da cidade de Mombaça, coincidentemente, a terra natal das duas vítimas. Os estudantes eram filhos do ex-prefeito daquele Município.
O pedido de desaforamento (transferir de foro) do julgamento do militar foi feito à Justiça pela própria defesa do réu. O advogado criminalista Delano Cruz alegou razões de segurança para seu cliente, além de argumentar que, devido à influência política dos pais dos rapazes assassinados, os jurados poderiam vir a sofrer algum tipo de pressão.
"O pai das vítimas foi prefeito de Mombaça, tendo influência e carisma, tanto em Iguatu, quanto nas cidades vizinhas. Essa influência poderia, portanto, exercer algum ânimo no estado dos jurados, evidenciando fundadas suspeitas sobre a imparcialidade do Conselho de Sentença", declarou o desembargador Paulo Camelo, relator do recurso impetrado pela defesa do ex-policial militar.
Por unanimidade dos votos, os integrantes das Câmaras reunidas do TJCE decidiram acatar o recurso da defesa. Conforme o relator, o desaforamento tem por objetivo assegurar ao acusado um julgamento imparcial.
Excluído
O crime de morte que vitimou os dois estudantes, segundo o processo, decorreu de uma discussão que se transformou em luta corporal.
Depois do crime, o então capitão fugiu da cidade de Iguatu e foi apresentar-se no quartel da PM em Jaguaribe. No mesmo dia, teve prisão preventiva decretada pela Justiça.
Bezerra foi recambiado para Fortaleza e recolhido em uma cela no Quartel do Batalhão de Polícia de Choque (BpChoque).
Meses depois, o governador do Estado, Cid Gomes, determinou a expulsão de Bezerra dos quadros da PM. A família dos dois rapazes assassinados contratou o criminalista Paulo Quezado para funcionar como assistente da acusação.
Os dois rapazes, acadêmicos de Medicina, foram assassinados na madrugada do dia 17 de março de 2007 na cidade de Iguatu, na Região centro-Sul do Estado (a 384Km de Fortaleza).
Desaforar
Durante uma luta corporal, os dois irmãos foram atingidos por tiros disparados pelo então capitão, que, na época, comandava o policiamento da cidade de Mombaça, coincidentemente, a terra natal das duas vítimas. Os estudantes eram filhos do ex-prefeito daquele Município.
O pedido de desaforamento (transferir de foro) do julgamento do militar foi feito à Justiça pela própria defesa do réu. O advogado criminalista Delano Cruz alegou razões de segurança para seu cliente, além de argumentar que, devido à influência política dos pais dos rapazes assassinados, os jurados poderiam vir a sofrer algum tipo de pressão.
"O pai das vítimas foi prefeito de Mombaça, tendo influência e carisma, tanto em Iguatu, quanto nas cidades vizinhas. Essa influência poderia, portanto, exercer algum ânimo no estado dos jurados, evidenciando fundadas suspeitas sobre a imparcialidade do Conselho de Sentença", declarou o desembargador Paulo Camelo, relator do recurso impetrado pela defesa do ex-policial militar.
Por unanimidade dos votos, os integrantes das Câmaras reunidas do TJCE decidiram acatar o recurso da defesa. Conforme o relator, o desaforamento tem por objetivo assegurar ao acusado um julgamento imparcial.
Excluído
O crime de morte que vitimou os dois estudantes, segundo o processo, decorreu de uma discussão que se transformou em luta corporal.
Depois do crime, o então capitão fugiu da cidade de Iguatu e foi apresentar-se no quartel da PM em Jaguaribe. No mesmo dia, teve prisão preventiva decretada pela Justiça.
Bezerra foi recambiado para Fortaleza e recolhido em uma cela no Quartel do Batalhão de Polícia de Choque (BpChoque).
Meses depois, o governador do Estado, Cid Gomes, determinou a expulsão de Bezerra dos quadros da PM. A família dos dois rapazes assassinados contratou o criminalista Paulo Quezado para funcionar como assistente da acusação.
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