O advogado e assistente de acusação do processo que julga o desaparecimento e morte de Eliza Samudio, José Arteiro Cavalcante Lima, protocolou no início da semana passada, na segunda-feira (18), no Tribunal de Justiça de Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, uma denúncia de que o ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, teria um plano para matar a juíza Marixa Fabiane Lopes Rodrigues, que preside o processo; o delegado Edson Moreira, chefe do Departamento de Investigações da Polícia Civil; e o próprio Arteiro.
Segundo o advogado, ele ficou sabendo da informação por meio de um detento que dividia a cela com o Bola na Penitenciária Nelson Hungria. “A mulher dele [do preso] me ligou na quinta [14] dizendo que o marido dela queria conversar comigo a respeito de um assunto que me interessaria. Achei que fosse sobre trabalho e na sexta [15] fui à penitenciária, mas ele [o detento] me falou sobre o plano”, contou Arteiro.
Os planos de Bola, segundo Arteiro, seriam as mortes dos três – da juíza, do delegado e dele mesmo – e mais de dois policiais civis do Grupo de Resposta Especial (GRE). “De acordo com [...] seríamos mortos porque estamos prejudicando a vida dele [do Bola]”, afirmou o advogado.
Um comentário:
muito parabens a essas autoridades de minas gerais q esta mantendo preso esses vagabundos assasinos.
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