terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Chuvas no Ceará - Defesa Civil não está pronta para emergência no interior

Não precisa que comece a estação chuvosa para alerta nas áreas de risco se as próprias chuvas de pré-estação, desde dezembro, revelam o perigo recorrente. Os desastres causados com as chuvas no Rio de Janeiro e São Paulo servem de alerta para os cearenses.

Nos últimos dois anos o Ceará esteve entre os oito Estados com maior número de desastres notificados. O impasse: em três anos, enquanto a coordenação Estadual de Defesa Civil cresceu e ganhou estrutura própria, as Prefeituras Municipais não têm dado a devida atenção às Coordenações Municipais. Sem estrutura, ou sede própria, os efetivos locais acumulam funções. E quem morava nas áreas de risco ontem padece no mesmo lugar hoje.

Centro-Sul
Até o fim deste mês, haverá reuniões de Coordenadorias Municipais de Defesa Civil de Iguatu e Icó com o objetivo de avaliar a situação atual do nível de reservatórios e de áreas de risco, além de definir ações caso ocorram na quadra invernosa deste ano, inundações e desalojamento de famílias das áreas ribeirinhas. "Já temos um plano traçado no ano anterior e vamos fazer algumas adaptações", frisou o integrante da Comdec de Icó, Gildomar Gonçalves. Nos demais Municípios ainda não há data prevista para planejamento das ações para este ano.

Na cidade de Icó, a maior preocupação é com o Rio Salgado. Em Iguatu, é com o Rio Jaguaribe. O tenente Marcos Acácio, da 1ª Seção do Corpo de Bombeiros, informou que a unidade atende a 14 Municípios da região e dispõe de um efetivo de 47 homens, oito viaturas e de um barco a motor.

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