
O caso mais grave e violento, contudo, ocorreu no bairro João Paulo II, na periferia de Iguatu, onde uma criança foi ferida com o um tiro. Segundo o tenente Bertoleza, do Ronda do Quarteirão, a polícia foi chamada ao bairro para averiguar uma denúncia de boca de urna realizada por um cidadão conhecido como Joaquim do Pezão (foto). Chegando lá, o acusado resistiu à prisão, causando um grande tumulto entre a população.
“Algumas pessoas quiseram agredir os policiais e ouvimos tiros na multidão, então fizemos alguns disparos de advertência e conseguimos prender o acusado. Nesse momento, vimos uma senhora com uma criança de aproximadamente dez anos ferida com um tiro na coxa esquerda. Levamos a criança para o Hospital Regional de Iguatu e ela está fora de risco”, conta o tenente, acrescentando que foi feito o flagrante do acusado por desacato, resistência à prisão e geração de tumulto.
No mesmo bairro, outro criminoso, conhecido pela população como “Gel”, invadiu uma das seções e tentou quebrar a urna eletrônica. “Esse cidadão é traficante conhecido da política. Ele pulou a janela de uma das seções e saltou sobre a urna a fim de quebrá-la, mas não teve êxito. Houve muito pânico e tumulto entre os eleitores e os mesários e a votação precisou ser interrompida por alguns instantes”, afirma o promotor de Iguatu, Fernando Miranda.
Ainda segundo o promotor, foram efetuadas outras três prisões em Iguatu, sendo duas pelo descumprimento da Lei Seca e uma pelo porte de arma. Não houve ocorrências relativas à compra de votos.
Iguatu Notícias
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