segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Cid diz que não é adepto da vingança. Sobre secretariado, só a partir de novembro

O governador Cid Gomes (PSB) afirmou, nesta manhã de segunda-feira, que não é adepto da vingança. Ele chegou a observar: “Vingança? Só na imaginação”. Essa foi sua reação, ao ser perguntado, durante entrevista ao programa Paulo Oliveira, na rádio Verdes Mares AM, sobre críticas e ofensas sofridas durante a campanha eleitoral.

Cid reiterou que, sobre ofensas como a de ter tido seu nome envolvido em acusações de suposto esquema com prefeituras e possível desvio de R$ 300 milhões, já ter entrado na Justiça. “Entrei na Justiça contra cada uma das agressões na campanha”, informou.

Sobre a campanha, disse ter perdido cinco quilos e que circulou todo o Estado, quando teve condições de conhecer mais de perto os problemas, no que deixou claro: vai fazer uma gestão em busca da geração de empregos e que não poderá se acomodar com os avanços. Nesse aspecto, voltou a lamentar a perda do estaleiro, empreendimento que, na praia do Titanzinho, geraria cerca de 4,5 mil empregos para a população dessa área de Fortaleza.

Nesse episódio, ele encontrou oposição da prefeita Luizianne Lins (PT), que defendeu a preservação da praia do Titanzinho como ponto para ser explorado em termos turísticos. A partir desse fato, as relações políticas entre Cid e Luizianne ficaram estremecidas.

O governador prometeu também: a partir de novembro, avaliará o que deu certo com a equipe para reforçar o que foi feito e aprimorar o que precisa ser aprimorado. Cid anunciou também que vai despachar no Palácio da Abolição, hoje em reforma. Atualmente, ele despacha no Palácio Iracema.

Nada lhe foi perguntado sobre sua relação com o senador tucano Tasso Jereissati, de quem ficou distante a partir do momento em que optou pelo apoio a Eunício Oliveira (PMDB) e José Pimentel (PT) para o Senado. Cid chegou ao Governo em 2006 apoiado por Tasso, que acabou não endossando a reeleição de Lúcio Alcântara.

Eliomar de Lima

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