sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Campanha eleitoral na internet ganha peso e gera polêmica

Para analistas, debate sobre a fé dos candidatos se iniciou na internet 

Livre de restrições que vigoraram até o ano passado, a campanha eleitoral na internet ganhou espaço na disputa presidencial brasileira e obrigou assessores de Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB) a traçar estratégias para o uso de ferramentas virtuais. 

Mas, na briga online por votos, as duas campanhas também trocam farpas e concordam que o uso eleitoral da web tem seu "lado B": a propagação de mensagens de tom acusatório, ofensas e boatos. 

Na avaliação de Manoel Fernandes, diretor da Bites, consultoria especializada em redes sociais, as eleições deste ano mostram "o quanto a internet pode contribuir para criar percepções que não necessariamente estão alinhadas com os fatos". 

Segundo Fernandes, todo o debate em torno da posição religiosa de Dilma e de Serra, incluindo a posição de ambos em relação ao aborto, "foi construído na internet". 

"Foi ali, na web, que essa discussão ganhou uma proporção que nem as campanhas esperavam", diz.

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