
Antes, disse que seu último ato será fazer de tudo para que o tucano José Serra vença as eleições presidenciais. Tasso convocou a imprensa para uma coletiva em seu escritório no final da tarde.
"Vou trabalhar pelo Serra", afirmou Tasso. De acordo com ele, no primeiro turno prevaleceu a força da popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que acabou levando a ministra Dilma Rousseff (PT) para o segundo turno.
"Na verdade, quem teve votação expressiva aqui no Ceará foi o presidente Lula. A ministra Dilma não participou da eleição", analisou.
Segundo ele, agora no segundo turno é preciso mostrar candidato a candidato. "Acredito que a candidata Dilma, na medida em que as eleições forem chegando, a sua fraqueza do ponto de vista de campanha vai se demonstrando. Quando ela se descola do Lula, ela aparece como ela é. E ela não tem a menor condição de governo e nem psicológica", disse Tasso.
Apoio de Marina Silva
Tasso fez críticas ao PT, afirmando que "a base das eleições do governo tanto no Brasil como no Ceará é a cooptação". Segundo ele, a política no Brasil foi "degradada" e "acanalhada" no governo petista.
"Se perderam os valores. Se você não é amigo é inimigo a ser exterminado. É essa a filosofia. Isso está na entranha. Não adianta vir com discurso bonito. É da essência do próprio sistema", condenou.
Para Tasso, a senadora Marina Silva (PV) não comunga esse tipo de postura e por isso estará mais propensa a se aliar a José Serra no segundo turno.
"A Marina tem muito a ver conosco neste sentido. Eu conheço muito bem a Marina. Ela foi minha colega de Senado. Ela tem horror a esse sistema que está aí e tem tudo a ver conosco nessas eleições. Então, por essa afinidade eu tenho uma expectativa muito grande que ela venha nos apoiar", argumentou.
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