Um dia após o PSDB entrar com ação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para que a candidata petista à Presidência, Dilma Rousseff, seja declarada inelegível — e que foi negada ontem —, o PT deu o troco e protocolou três ações na Justiça contra os tucanos. As ações são uma resposta às acusações tucanas, de que o PT e Dilma estão por trás da quebra do sigilo de pessoas ligadas ao PSDB e ao seu candidato a presidente, José Serra. A principal ação do PT protocolada no TSE prevê pena de dois meses a um ano de prisão para o próprio Serra, caso seja considerada procedente.
Segundo o secretário-geral do PT e coordenador da campanha petista, deputado José Eduardo Cardozo, a ação é fundamentada no fato de o tucano ter ferido o Código Eleitoral, quando imputou a Dilma fato que “sabia que não era crime”, apenas para exploração eleitoral. A estratégia da campanha de Dilma, de entrar com representações, tem o objetivo de neutralizar a iniciativa tucana de politizar o episódio.
Ontem, um integrante da campanha petista ressaltou que, em período eleitoral, a população fica vacinada com denúncias e acusações dos candidatos — como a de que Dilma estaria por trás da violação do sigilo fiscal. A segunda ação do PT, também contra Serra, é por por crime contra a honra. Essa tramitará no Ministério Público Federal e na Justiça Federal. O PT acusa Serra de calúnia, injúria e difamação.
A terceira é uma representação na Procuradoria Geral da República (PGR) contra o presidente nacional do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE), também por crime contra a honra. Guerra, que também é o coordenador da campanha de Serra, dispõe de foro privilegiado, por ser senador.
Globo
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