A Diocese neste Município está mobilizada contra a corrupção eleitoral. A ideia é que cada paróquia promova até o fim deste mês encontros e debates que tenham como temática a defesa da ética e da cidadania na política. O lançamento da campanha aconteceu no auditório da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), na última semana, nesta cidade, e reuniu estudantes, padres, bispos e poucos políticos. Diversos cartazes foram fixados com mensagens sobre o tema. "Bote o corrupto para correr", "Voto não tem preço, tem consequência" e "Não venda seu voto". Foram apresentados vídeos da mobilização e até pronunciamentos de parlamentares criticando e acusando outros colegas de prática de ilegalidade e desvio de recursos públicos.
O representante do Ministério Público Eleitoral, Leydomar Nunes Pereira, fez uma explanação da campanha de mobilização nacional que resultou na aprovação da lei que ficou conhecida por "Ficha Limpa". "Foi um projeto de iniciativa popular e de uma ampla campanha contra a corrupção eleitoral", relembrou. "Considero a maior conquista da população". O promotor de Justiça mostrou detalhes da legislação eleitoral, explicando o que é crime e o agravamento das penas em relação à lei anterior. "Houve avanços", disse. "A dificuldade continua sendo a prova de compra de votos".
Os organizadores do evento sugeriram que os participantes formem comitês, fiscalizem e façam denúncias. O coordenador do Comitê Estadual de Combate à Corrupção Eleitoral, Cláudio Régis Quixadá, disse ter esperança de um Brasil sem corrupção eleitoral e comparou a aprovação da lei da Ficha Limpa como a libertação do líder sul africano, Nelson Mandela. "A cidadania é conquistada e acredito na força dos jovens para fazer esse movimento crescer", disse Quixadá. "É possível um País com menos políticos corruptos", complementou.
Para Quixadá, a corrupção no meio político está "destruindo o tecido social e tem como consequência a falta de políticas públicas, o crescimento da violência e do consumo de drogas entre os jovens". O juiz eleitoral, Cristiano Leitão, observou que é importante que o eleitor saiba exercitar "o voto de forma correta, livre e independente". O magistrado mostrou preocupação com a dificuldade de pessoas com menor instrução votar neste pleito em que há seis cargos e necessidade de se digitar 19 números.
O promotor eleitoral de Iguatu, Fernando Miranda, pediu à população que denuncie a compra de votos e disse que o Ministério Público vai investigar de imediato as denúncias. "O combate à corrupção passa por toda a sociedade", frisou.
A campanha pela ética na política e contra a corrupção eleitoral tem a participação direta da Comissão de Justiça e Paz da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dentre outras instituições. O bispo da Diocese em Iguatu, dom João Costa, mostrou a importância da sociedade e dos jovens estarem mobilizados no combate aos crimes eleitorais.
O representante do Ministério Público Eleitoral, Leydomar Nunes Pereira, fez uma explanação da campanha de mobilização nacional que resultou na aprovação da lei que ficou conhecida por "Ficha Limpa". "Foi um projeto de iniciativa popular e de uma ampla campanha contra a corrupção eleitoral", relembrou. "Considero a maior conquista da população". O promotor de Justiça mostrou detalhes da legislação eleitoral, explicando o que é crime e o agravamento das penas em relação à lei anterior. "Houve avanços", disse. "A dificuldade continua sendo a prova de compra de votos".
Os organizadores do evento sugeriram que os participantes formem comitês, fiscalizem e façam denúncias. O coordenador do Comitê Estadual de Combate à Corrupção Eleitoral, Cláudio Régis Quixadá, disse ter esperança de um Brasil sem corrupção eleitoral e comparou a aprovação da lei da Ficha Limpa como a libertação do líder sul africano, Nelson Mandela. "A cidadania é conquistada e acredito na força dos jovens para fazer esse movimento crescer", disse Quixadá. "É possível um País com menos políticos corruptos", complementou.
Para Quixadá, a corrupção no meio político está "destruindo o tecido social e tem como consequência a falta de políticas públicas, o crescimento da violência e do consumo de drogas entre os jovens". O juiz eleitoral, Cristiano Leitão, observou que é importante que o eleitor saiba exercitar "o voto de forma correta, livre e independente". O magistrado mostrou preocupação com a dificuldade de pessoas com menor instrução votar neste pleito em que há seis cargos e necessidade de se digitar 19 números.
O promotor eleitoral de Iguatu, Fernando Miranda, pediu à população que denuncie a compra de votos e disse que o Ministério Público vai investigar de imediato as denúncias. "O combate à corrupção passa por toda a sociedade", frisou.
A campanha pela ética na política e contra a corrupção eleitoral tem a participação direta da Comissão de Justiça e Paz da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dentre outras instituições. O bispo da Diocese em Iguatu, dom João Costa, mostrou a importância da sociedade e dos jovens estarem mobilizados no combate aos crimes eleitorais.
Diário do Nordeste
Nenhum comentário:
Postar um comentário