Catarina A paisagem dos sertões dos Inhamuns aos poucos começa a mudar. Em vez das tradicionais culturas de milho e feijão, hortaliças e fruticulturas ocupam cada vez mais espaço em pequenas propriedades a partir de projetos irrigados. No Sítio Bom Lugar, zona rural deste Município, um plantio experimental de uva chama a atenção dos moradores e atrai curiosos de várias localidades que se mostram surpresos e admirados com a produção e a qualidade dos frutos.
Os técnicos responsáveis pelo cultivo de uva, da variedade Itália Moscato, também ficaram surpresos com a antecipação do ciclo de produção. Em dez meses, os cachos surgiram grandes e recheados de frutos de boa qualidade.
Os frutos que começam a ser colhidos são resultados da determinação e do esforço do produtor rural, Ronivon Cezário Ferreira. Depois da orientação dos técnicos da Ematerce, implantação de moderno sistema de irrigação e de novos tratos culturais, o agricultor resolveu, há dois anos, revolucionar a produção de sua propriedade.
Começou com o plantio de verduras, que foi ampliado. A renda familiar bruta mensal chega a R$ 3 mil. Implantou maracujá, goiaba, laranja e ampliou a área de tomate. A comercialização dos frutos é feita para o mercado local e para as cidades de Acopiara, Iguatu e Mombaça. No ano passado, resolveu inovar mais uma vez e decidiu implantar um parreiral.
Os técnicos responsáveis pelo cultivo de uva, da variedade Itália Moscato, também ficaram surpresos com a antecipação do ciclo de produção. Em dez meses, os cachos surgiram grandes e recheados de frutos de boa qualidade.
Os frutos que começam a ser colhidos são resultados da determinação e do esforço do produtor rural, Ronivon Cezário Ferreira. Depois da orientação dos técnicos da Ematerce, implantação de moderno sistema de irrigação e de novos tratos culturais, o agricultor resolveu, há dois anos, revolucionar a produção de sua propriedade.
Começou com o plantio de verduras, que foi ampliado. A renda familiar bruta mensal chega a R$ 3 mil. Implantou maracujá, goiaba, laranja e ampliou a área de tomate. A comercialização dos frutos é feita para o mercado local e para as cidades de Acopiara, Iguatu e Mombaça. No ano passado, resolveu inovar mais uma vez e decidiu implantar um parreiral.
O projeto de Ronivon é implantar um parreiral de dois hectares. Inicialmente, o cultivo é feito numa área de meio hectare. "A expansão vai ocorrer em breve", disse o técnico agrícola, Ednaldo Soares. O plantio das mudas e a preparação da área já estão em andamento. Será cultivada também a variedade Benitaka Brasil (roxa).
O clima ameno da serra onde está localizado o Município de Catarina favorece o cultivo de hortaliças e de fruteiras. A parceria entre a Secretaria de Agricultura local e a Ematerce facilita o crescimento da fruticultura.
Nesta primeira safra, os técnicos estimam a colheita de 16 mil quilos de uva. A renda obtida deverá ser de R$ 33 mil. Na segunda, a expectativa de renda é de R$ 38 mil e na terceira, quando ocorre a estabilidade produtiva, deverá ser de R$ 55 mil. Esses valores referem-se a área de um hectare.
A cultura da uva tem ciclo produtivo de quatro meses e com o intervalo de descanso garante ao produtor duas safras e meia por ano.
Além das frutas e verduras, Ferreira produz mel de abelha. Os frutos são comercializados na feira da agricultura familiar que acontece às sextas-feiras no Centro da cidade e para o programa de compra antecipada da Conab, destinada à merenda escolar, creches e hospitais. O excedente é vendido para municípios da região. Já a produção de uva será vendida para o produtor e distribuidor de frutas, em Iguatu, Francisco Ferreira de Souza. Recentemente, a Ematerce promoveu um Dia Especial da Cultura de Uva no Sítio Bom Lugar. Dezenas de técnicos e produtores visitaram a área e ficaram admirados com o êxito do plantio.
O chefe do escritório da Ematerce, em Acopiara, que assiste Catarina, Rubens Lima, disse que a parceria entre produtores e a Prefeitura caminha com êxito.
O gerente regional da Ematerce, Joaquim Virgulino Neto, disse que a instituição investe na assistência técnica para a expansão da fruticultura e ampliação da renda da agricultura familiar.
PRODUÇÃO DO CEARÁ
Interior do Estado tem 50 hectares de área cultivada
Iguatu A produção de uva no Ceará é reduzida, limitada e praticamente restrita à região do Cariri, que responde por cerca de 90% da produção. O cultivo é feito em menos de dez municípios do Interior numa área total estimada em apenas 50 hectares (ha). O maior produtor hoje é Mauriti com 14ha implantados. A área cultivada já foi maior, cerca de 200ha, até a metade dessa década, mas fatores climáticos e a falta de apoio governamental contribuíram para a redução do cultivo.
Esses dados destoam das informações apresentadas na página do Instituto Agropolo na Internet. No site oficial, a estimativa de área cultivada de videira é de 216 hectares e de uma produção de 6,6 toneladas. Entretanto, o técnico agrícola, Paulo Cavalcante, que trabalha na região do Cariri, diretamente com os produtores de videira, confirma que nos últimos anos houve uma diminuição significativa do cultivo e abandono de várias unidades.
O quadro atual é de decadência da cultura em comparação com 2005, confirma José de Oliveira, o Petit, que no início da atual década trabalhava no Instituto Agropolo.
Paulo Cavalcante foi um dos técnicos responsáveis a partir de 2002 pela implantação do cultivo de uva no Cariri. Oriundo das extensas áreas de produção no Vale do São Francisco, Cavalcante foi contratado na época pela Secretaria da Agricultura Irrigada, hoje, SDA, e passou a dar assistência técnica aos produtores selecionados para o projeto de plantio de videira.
PRODUÇÃO DO CEARÁ
Interior do Estado tem 50 hectares de área cultivada
Iguatu A produção de uva no Ceará é reduzida, limitada e praticamente restrita à região do Cariri, que responde por cerca de 90% da produção. O cultivo é feito em menos de dez municípios do Interior numa área total estimada em apenas 50 hectares (ha). O maior produtor hoje é Mauriti com 14ha implantados. A área cultivada já foi maior, cerca de 200ha, até a metade dessa década, mas fatores climáticos e a falta de apoio governamental contribuíram para a redução do cultivo.
Esses dados destoam das informações apresentadas na página do Instituto Agropolo na Internet. No site oficial, a estimativa de área cultivada de videira é de 216 hectares e de uma produção de 6,6 toneladas. Entretanto, o técnico agrícola, Paulo Cavalcante, que trabalha na região do Cariri, diretamente com os produtores de videira, confirma que nos últimos anos houve uma diminuição significativa do cultivo e abandono de várias unidades.
O quadro atual é de decadência da cultura em comparação com 2005, confirma José de Oliveira, o Petit, que no início da atual década trabalhava no Instituto Agropolo.
Paulo Cavalcante foi um dos técnicos responsáveis a partir de 2002 pela implantação do cultivo de uva no Cariri. Oriundo das extensas áreas de produção no Vale do São Francisco, Cavalcante foi contratado na época pela Secretaria da Agricultura Irrigada, hoje, SDA, e passou a dar assistência técnica aos produtores selecionados para o projeto de plantio de videira.
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