O Tribunal de Contas da União (TCU) aprovou nesta quarta-feira (9), por unanimidade e com ressalvas, as contas do governo federal relativas a 2009. Os ministros do tribunal acompanharam o voto do relator Raimundo Carreiro, que liberou a prestação de contas da União.
Uma das recomendações dos TCU é a verificação dos restos a pagar, ou seja, dos gastos que foram empenhados, mas ainda não foram pagos. Segundo levantamento do TCU, em 2005 o governo federal tinha R$ 39 bilhões em restos a pagar. Em 2009, esse valor passou para R$ 115 bilhões.
A análise do TCU nas contas do governo também fiscalizou os gastos com o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). O tribunal avaliou que o programa tem uma taxa de execução de 60%, considerada satisfatória pelo ministro Raimundo Carreiro.
Apesar de o relator não ter feito críticas à prestação de contas do PAC, alguns ministros afirmaram que o programa não demonstra como deveria os gastos e que as metas seriam muito ambiciosas em relação à capacidade de alcance do governo.
Apesar de o relator não ter feito críticas à prestação de contas do PAC, alguns ministros afirmaram que o programa não demonstra como deveria os gastos e que as metas seriam muito ambiciosas em relação à capacidade de alcance do governo.
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