O secretário nacional de Justiça, Romeu Tuma Júnior, afirmou nesta quarta-feira (5) ao G1 que a suposta ligação de seu nome com o chefe da máfia chinesa em São Paulo Li Kwok Kwen, conhecido como Paulo Li, é fruto de um "problema político".
Tuma Júnior disse que, antes de dar mais detalhes sobre o caso, aguarda resposta do Ministério da Justiça para saber se pode se pronunciar. "Isso é um problema político. Estou consultando o Ministério da Justiça para saber sobre o andamento desse processo, para não incorrer em crime de quebra de sigilo. Deixa eles prestarem os esclarecimentos para ver se não tem alguma implicação, mas falo sobre isso sem problema algum", afirmou o secretário.
Reportagem
Segundo o "Estado", ao ser preso na operação sob suspeita de comandar uma quadrilha de contrabando, Paulo Li teria telefonado para Romeu Tuma Júnior na frente dos agentes federais que cumpriam o mandato.
Dias após a prisão, Tuma Júnior teria ligado para a Superintendência da PF em São Paulo, onde corria a investigação, e pediu para ser ouvido. O depoimento teria ocorrido em um sábado e o secretário alegou, segundo o "Estado", que não sabia de atividades ilegais de Li.
As gravações revelariam, segundo a reportagem do "Estado", que o secretário de Justiça era cliente do suposto esquema de contrabando.
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