Pacientes que sobreviveram a um ataque cardíaco tem tendência a evitar relações sexuais, temendo que elas possam causar sua morte, segundo pesquisadores americanos.
De acordo com o estudo apresentado em um encontro da American Heart Association, os pacientes que não conversam com seus médicos sobre sua vida sexual são os mais propensos a evitar sexo.
Segundo a médica Stacy Tessler Lindau, que liderou o estudo envolvendo 1.700 pacientes, as chances de morrer durante o ato sexual são "muito pequenas".
Atividade sexual
No estudo, que envolveu 1.184 homens e 576 mulheres que tinham sofrido um ataque cardíaco, os pacientes foram questionados sobre sua atividade sexual antes e depois do incidente.
Eles foram avaliados um mês depois do ataque cardíaco e, novamente, um ano depois.
Os homens, cuja idade média era 59 anos, eram mais propensos a ser casados do que as mulheres, cuja idade média era 61 anos.
A atividade sexual antes do ataque cardíaco também era mais alta entre os homens do que entre as mulheres.
Mas mesmo depois de ajustadas as diferenças, os pacientes que receberam instruções sobre como retomar sua vida sexual ao deixarem o hospital apresentaram maior tendência a ter vida sexual ativa no ano seguinte ao ataque.
Vida sexual saudável
"A maioria dos pacientes de ataque cardíaco tem vida sexual ativa", disse a doutora Lindau. "Mas em sua maioria, os médicos não estão conversando sobre o assunto com os pacientes depois do ataque cardíaco."
Segundo ela, mesmo quando a vida sexual era discutida, não havia nada para mostrar o que havia sido dito aos pacientes, os se a informação era consistente.
A médica afirmou que o sexo não deve ser ignorado nas conversas entre médicos e pacientes simplesmente porque os pacientes são casados, ou mais velhos.
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