Na tentativa de combater o caixa dois e outros tipos de financiamentos ilegais de campanhas eleitorais, a Justiça Eleitoral e a Polícia Federal vão fazer monitoramento sobre a movimentação financeira de segmentos suspeitos de despejar ou lavar dinheiro no patrocínio de candidatos nas eleições deste ano. A polícia planeja investigar especialmente as articulações da máfia dos caçaníqueis e dos bingos, nas eleições no Rio de Janeiro e em São Paulo. Autoridades federais estão preocupadas também com a crescente desenvoltura no processo eleitoral de grupos supostamente ligados ao narcotráfico.
As investigações deverão começar formalmente nas próximas semanas. Mas os fiscais já estão sendo abastecidos com dados sobre a movimentação de alguns setores. O que mais chamou a atenção dos investigadores foi a discreta, porém efetiva, articulação da máfia de caça-níqueis em busca de aliados políticos. O movimento em favor dos jogos de azar ressurgiu com força nos últimos meses. Em geral, candidatos não declaram recebimento de grupos de jogos.
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