A seca tem prejudicado as lavouras no sul do Ceará. A Empresa de Assistência Técnica e Extensão do estado (Ematerce) avalia as perdas no campo.
O agricultor Alberto Soares é dono do plantio de milho no município do Crato, no sul do Ceará. Poderia já estar colhendo, mas, como faltou chuva na segunda quinzena de fevereiro e nos primeiros quinze dias de março, quase tudo está perdido. “Está na mão de Deus, esperando por Deus”, diz.
O milho chegou a soltar a flor da planta, mas a espiga não cresceu. Teria de ter chovido ao menos 40 milímetros para garantir a safra.
A Ematerce já reconhece as perdas em todos os municípios do sul do estado. Fez um relatório para comunicar a situação para o governo estadual e para o Ministério do Desenvolvimento Agrário.
“Nós estamos estudando distribuir sementes de sorgo para os pecuaristas de leite da região, alternativa de crédito rural através da linha do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) e outras práticas de convivência com o semi-árido”, afirma Adonias Sobreira, gerente da Ematerce.
G1
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