domingo, 21 de março de 2010

Mito Ayrton Senna chegaria aos 50 anos Hoje


Já no GP de Bahrein, domingo, a data foi lembrada por profissionais da Fórmula 1 ou seus ex-parceiros, como Jo Ramirez, coordenador da equipe McLaren de 1983 a 2001. "Sim, Ayrton Senna faria 50 anos dia 21", disse, emocionado, o mexicano, técnico que acompanhou de perto toda a trajetória do piloto no Mundial. Apesar de já terem se passado 16 anos da sua perda, os novos limites de pilotagem impostos por ele e sua figura humana elevada o tornam tão vivo que hoje sua ausência física passa quase despercebida.

Se Senna percorresse os boxes da etapa de abertura da temporada, em Sakhir, encontraria uma F-1 bastante distinta da que deixou em 1994. E compreenderia que foi sua súbita saída de cena que apressou esse processo de mudanças.

O doutor Sid Watkins, médico da F-1 de 1978 a 2004, classifica a passagem de Senna no GP de San Marino como um divisor da segurança na F-1. "Antes do acidente de Ayrton quase tudo o que se fazia era empírico, sem base científica", diz, citando a criação de um grupo multidisciplinar para dar segurança à F-1.

Para o atual presidente da FIA, Jean Todt, não é por acaso que os dois acidentes fatais no circuito de Ímola, em 1994, foram os últimos na Fórmula 1. "Max Mosley, meu predecessor, tem grande responsabilidade nisso", afirma. De fato, Mosley, que deixou a entidade no fim de 2009, foi quem solicitou a criação do grupo de segurança.

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