
Conforme noticiou o portal G1, o pai do menino, José Paulo Rikson, prestou depoimento à Polícia Civil e eximiu a companhia aérea de qualquer responsabilidade sobre a morte do filho. A viagem de volta ao Ceará, depois que partiram em busca de tratamento em São Paulo, seria uma tentativa de que o menino passasse os últimos dias de vida com o restante da família. Por isso, a primeira reação do pai ao ver o filho passar mal no avião, foi pedir que o voo prosseguisse.
Entenda o caso
A criança passou mal no voo 6125 e começou a se debater nas poltronas da aeronave, quando o avião taxiava pela pista. O menino fazia tratamento contra um câncer em uma clínica na cidade de São José dos Campos (SP), onde moram alguns familiares, e estava em estado terminal. A equipe médica do aeroporto ainda foi acionada, mas, quando chegou, a criança já havia falecido.
A médica oncologista, Elitânia Marinho Pontes, responsável pelo atendimento do menino durante o tratamento, disse ao VNews que ele tinha neuroblastoma, um tipo de câncer gravíssimo, de origem neural, e muito agressivo. Nenhum dos tratamentos surtiu efeito. Ainda segundo a médica, a criança poderia morrer a qualquer momento. “Falei com o pai pelo telefone e ele estava tranquilo, sabia que o momento poderia chegar a qualquer instante.”
Jornal O Povo
Nenhum comentário:
Postar um comentário