
O Ministério Público apresentou denúncia de que o prefeito teria recorrido a compra de votos, nas vésperas das eleições municipais do ano passado. Um carro particular, com documentos de Chagas Mesquita, foi apreendido por uma blitz do TRE. Uma quantia, em espécie, de R$ 13.384 foi encontrada dentro do veículo. Havia também uma lista com nomes de eleitores e benesses que, supostamente, cada eleitor deveria receber em troca do voto. Entre os “agrados”, havia dentaduras, pneus de bicicleta e botijões de gás, além de consultas médicas e obturações dentárias.
Em maio deste ano, Chagas Mesquita teve seu mandato cassado em primeira instância. Houve recurso ao TRE, que decidiu, por quatro votos contra dois, pela manutenção da cassação em sessão realizada nesta terça-feira (29). De acordo com o procurador regional eleitoral, Alessander Sales, o prefeito ainda pode recorrer ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), mas o procurador destaca que o recurso não terá efeito suspensivo. Ele terá de recorrer fora do cargo, a não ser que consiga liminar no TSE.
Jangadeiro Online
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