
Noite em Caucaia. Turno C (das dez da noite às seis da manhã) de um plantão policial. Uma Hilux do Ronda do Quarteirão está parada em local ermo. Não há casas nas proximidades, a iluminação do lugar é precária e nenhum carro vem ou vai. Dentro da viatura refrigerada, um soldado troca carícias, beijos e gemidos com uma garota. De repente, o toque do telefone os interrompe. É o celular da moça. Depois de algumas desculpas e respostas monossilábicas, e após desligar o telefone, ela se aperreia: “É meu marido!”
Incontinente o idílio se desfaz e, rapidamente, a viatura retorna para um dos bairros de Caucaia, na Região Metropolitana de Fortaleza. A garota desce em um local que não dá na vista alheia. E em seguida um outro militar, deixado em um bar para não atrapalhar o affair, reembarca na Hilux. “Tu num tem medo de morrer, não, macho?”. Escutam-se risos e os dois retomam o patrulhamento da área. A equipe do Ronda é composta por três militares. Curiosamente, neste caso, não se tem notícia do terceiro.
A narrativa, registrada no áudio do próprio veículo, é enredo de uma das 210 denúncias que estão sendo investigadas contra policiais do Ronda do Quarteirão desde o começo deste ano. Na Corregedoria Geral dos Órgãos de Segurança Pública do Ceará há uma pilha de processos. Alguns casos já foram comprovados através de fotos, áudios e vídeos. Como a história dos policiais vândalos que destruíram criminosamente equipamentos mecânicos e de informática instalados nas modernas picapes. A tecnologia adquirida como aliada do trabalho policial está sendo avariada. Sabotagem utilizada para encobrir crimes dos militares.
Além da viatura que se transformou em motel e da destruição de equipamentos, há ainda registro de supostas extorsões, cerca de 90 notícias sobre violação de direitos do cidadão - espancamentos, torturas, abusos de poder, invasão de domicílio. Justamente as práticas nefastas e viciadas que o Governo tenta banir através do Ronda.
A enxurrada de denúncias contra o Ronda do Quarteirão, principal aposta na área da segurança pública do Governo Cid Gomes (PSB) e que contou com a boa aceitação da população, causou ira em Cid e uma saia justa na Corregedoria. A cúpula do governo convocou às pressas, há dois meses, o corregedor-geral José Armando da Costa. Impossibilitado, alegando problema de agenda, Armando enviou uma delegada-corregedora.
Incontinente o idílio se desfaz e, rapidamente, a viatura retorna para um dos bairros de Caucaia, na Região Metropolitana de Fortaleza. A garota desce em um local que não dá na vista alheia. E em seguida um outro militar, deixado em um bar para não atrapalhar o affair, reembarca na Hilux. “Tu num tem medo de morrer, não, macho?”. Escutam-se risos e os dois retomam o patrulhamento da área. A equipe do Ronda é composta por três militares. Curiosamente, neste caso, não se tem notícia do terceiro.
A narrativa, registrada no áudio do próprio veículo, é enredo de uma das 210 denúncias que estão sendo investigadas contra policiais do Ronda do Quarteirão desde o começo deste ano. Na Corregedoria Geral dos Órgãos de Segurança Pública do Ceará há uma pilha de processos. Alguns casos já foram comprovados através de fotos, áudios e vídeos. Como a história dos policiais vândalos que destruíram criminosamente equipamentos mecânicos e de informática instalados nas modernas picapes. A tecnologia adquirida como aliada do trabalho policial está sendo avariada. Sabotagem utilizada para encobrir crimes dos militares.
Além da viatura que se transformou em motel e da destruição de equipamentos, há ainda registro de supostas extorsões, cerca de 90 notícias sobre violação de direitos do cidadão - espancamentos, torturas, abusos de poder, invasão de domicílio. Justamente as práticas nefastas e viciadas que o Governo tenta banir através do Ronda.
A enxurrada de denúncias contra o Ronda do Quarteirão, principal aposta na área da segurança pública do Governo Cid Gomes (PSB) e que contou com a boa aceitação da população, causou ira em Cid e uma saia justa na Corregedoria. A cúpula do governo convocou às pressas, há dois meses, o corregedor-geral José Armando da Costa. Impossibilitado, alegando problema de agenda, Armando enviou uma delegada-corregedora.
O Povo
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