Os centros educacionais de Fortaleza que acolhem adolescentes em conflito com a lei estão com lotação 124% acima da capacidade. No último dia 14, eram 896 jovens para 400 vagas, segundo o Ministério Público Estadual (MPE). Em dois desses centros, havia mais de 200 adolescentes internados, quando o recomendado seria 60.
A situação tem preocupado o MPE, que irá implantar um projeto para tentar descentralizar o atendimento a esses jovens no Estado. A ideia é cobrar do poder público que sejam construídos centros educacionais no Interior para desafogar os sete existentes na Capital.
De acordo com o coordenador do Centro de Apoio Operacional à Infância e Juventude do MPE, promotor de Justiça Odilon Silveira, entre 30% e 40% dos jovens atendidos em Fortaleza são do Interior. “Atualmente, só existem unidades de internação na Capital. Poderia ter mais uma em Iguatu e outra em Sobral”, sugere.
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