
No Ceará, contam-se nos dedos os bons afinadores de sanfona. Geralmente, são ex-sanfoneiros, que por um motivo ou outro, não seguiram a profissão de tocador. Com o tempo, dedicaram-se ao trabalho de remontar, consertar e afinar o instrumento musical característico do sertão. O surgimento de inúmeras bandas de forró, mesmo com o estilo eletrônico e às vezes de gosto duvidoso, acabou por contribuir para a divulgação do acordeom e despertar entre os jovens o gosto de ser tocador de sanfona.
Na cidade de Iguatu, na região Centro-Sul do Estado, distante 380km de Fortaleza, Francisco Chagas dos Santos, 68 anos, mantém uma oficina, ao lado da casa, no bairro Cohab. Há 20 anos, dedicou-se ao ofício de consertar e afinar sanfona de vários tipos, desde às mais simples às mais complexas. “Nunca faltou serviço, mas de um tempo para cá vem aumentando”, disse. “Às vezes ficou preocupado, porque os afinadores pertencem a uma geração que está partindo”.
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