Um gato de estimação fez parte, durante cinco meses, da lista de beneficiários do Bolsa Família em Antônio João, um dos municípios mais pobres de Mato Grosso do Sul, a 300 km da capital Campo Grande. O animal, chamado Billy, foi inscrito com nome, sobrenome e data de nascimento por seu dono, Eurico Siqueira da Rosa, coordenador local do programa.Billy tinha número de identificação social, cartão magnético e vinha recebendo R$ 20 mensais do governo federal como complementação de renda. A fraude foi descoberta durante a visita de um agente de saúde à casa do suposto beneficiário, em novembro passado. Recebido pela mulher do coordenador, o agente quis saber por qual motivo a criança Billy Flores da Rosa não havia sido levada para fazer a medição e a pesagem, exigidas para os cadastrados no programa. A mulher estranhou a pergunta. ´Mas o único Billy aqui é o meu gatinho´, respondeu.
DN
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