Uma pessoa com o “coração frio” corre grandes riscos, não só de não encontrar a felicidade, como descrevem os grandes clássicos da literatura, mas sim de sofrer um infarto. No inverno, os índices dessa doença aumentam em 30%, principalmente quando a temperatura está abaixo dos 14 graus. As informações são do Instituto Nacional de Cardiologia (INC). A relação entre o coração e as baixas temperaturas ocorre porque, quando os receptores nervosos da pele sentem o frio, estimulam a liberação de catecolaminas (substâncias que, dentre outros efeitos, contraem os vasos sangüíneos). Com isso, a pressão sangüínea aumenta, podendo levar a ruptura de placas de gordura no interior das artérias. As pessoas que convivem com fatores de risco, como colesterol elevado, tabagismo e obesidade, devem evitar a variação súbita de temperatura, pois o choque térmico pode provocar, além do infarto, angina, arritmia e até acidente vascular cerebral (AVC).
“O frio prejudica principalmente aqueles que já têm alguma doença cardíaca, mas pode prejudicar aqueles que não têm ou que ainda não sabem que possuem alguma enfermidade no coração. No Brasil, nem todas as regiões registram baixas temperaturas durante o inverno, mas é bom ficar atento”, disse.
G1
Nenhum comentário:
Postar um comentário