
FOLHA - Como a senhora está?
PAULINE CAROL HABIB MOURA - Estou bem, graças a Deus. Só fiquei chateada por causa das Apaes (ela preside a Federação das Associações de Pais e Amigos de Excepcionais, que recebeu dinheiro do governo do Ceará). É uma causa pela qual eu luto há muito tempo, porque tenho uma filha com síndrome de Down. Mas, graças a Deus, está tudo em paz.
FOLHA - Por que viajou?
PAULINE - Minha filha é nova, tem 27 anos. Como Cid iria viajar a negócios, ela pediu que eu fosse. Sou paulista, filha de italiano e de árabe, então a gente tem o seio da família muito forte, entendeu? É lamentável o que foi feito com ele, que é direito até demais para o meu gosto.
FOLHA - Como assim?
PAULINE - Porque ele é uma pessoa muito direita. A família toda fica de fora do governo, ele não admite esse tipo de coisa, sabe? Agora, fui viajar? Fui. É errado? É. Mas o avião fretado vai pelo mesmo preço, com uma, duas, três, quatro, cinco, seis pessoas. Não fiz nada de mais, meu filho. Comprei tudo com cartão de crédito, paguei minha comida, minha hospedagem. Não teve nada de mais, nada mesmo, viu? Fomos para Madri, Alemanha, Londres, Dublin, Escócia, tudo muito rápido. Não gosto muito de andar. Só fiz um city-tour de ônibus.
FOLHA - A senhora já fez outra viagem com Cid?
PAULINE - Já fiz, antes de ele ser governador. E não foi "com" ele, foi "na companhia" dele. Ele trabalhava no BID [Banco Interamericano de Desenvolvimento] e a gente foi comemorar o aniversário dele lá [em Washington]. Depois fomos a NY, Las Vegas, de carro.
FOLHA - Cid é um bom genro?
PAULINE MOURA - Excelente, não poderia ser melhor. Só de tratar bem minha filha já é muita coisa. É um cabra inteligente, bom e pensa muito no povo, viu? Sua vida é trabalhar pelo povo.
FOLHA - Existe preconceito contra sogras?
PAULINE MOURA - Sogra é ruim para todo mundo, né? Mas não acho que sofri preconceito. Foi só é cunho político, meu filho! Geralmente as sogras são horríveis, mas eu não sou, não
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