
Alexandre Nardoni e Ana Carolina Jatobá, acusados pelo assassinato de Isabella em 29 de março, demoraram cerca de quatro horas até deixarem o apartamento do pai de Ana Carolina, no município de Guarulhos, antes de, algemados, serem colocados em camburões separados até seguirem ao distrito policial.
A prisão preventiva segue ao pedido do promotor Francisco Cembranelli, que entregou na última terça-feira à Justiça denúncia contra o pai e a madrasta de Isabella. No documento de 12 páginas entregue ao juiz do 2º Tribunal do Júri, Maurício Fossen, o promotor afirma que Anna Carolina esganou Isabella e Alexandre a jogou de uma altura de 20 metros, da janela do 6º andar do edifício na zona norte de São Paulo onde a família morava.O casal foi denunciado à Justiça por homicídio doloso triplamente qualificado - meio cruel, vítima sem possibilidade de defesa e para garantir a impunidade de delito anterior.As agressões à menina, afirmou o promotor, começaram após uma discussão acalorada entre o casal. "Há provas contundentes de que houve desentendimento, seguido de agressões a Isabella." A briga teria começado já no carro, onde, segundo Cembranelli, há marcas "irrefutáveis" de sangue.A prisão preventiva, argumenta Cembranelli, foi pela necessidade "de garantir a ordem pública, severamente abalada" e pelo reprovável "comportamento social dos denunciados".
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