O trabalho dos peritos realizados nas roupas e no carro de Alexandre Nardoni foi usado incorretamente pela polícia durante os interrogatórios dele e da madrasta da menina, Anna Carolina Jatobá, segundo reportagem da edição desta terça-feira do "Jornal Nacional", da TV Globo.
De acordo com a reportagem, não é possível afirmar que havia vômito na roupa do pai, pois foi localizado apenas uma mancha amarela na calça dele, com material insuficiente para determinar se era vômito ou não.
Ainda de acordo com o "Jornal Nacional", o laudo diz que por causa da pouca quantidade de material encontrado no Ford Ka da família, não foi possível extrair DNA e determinar com certeza que havia sangue da menina no carro.
Os delegados Calixto Calil Filho e Renata Pontes, que conduzem as investigações, usaram tanto o sangue quanto o vômito como argumento durante o depoimento do pai e da madrasta. Ambos foram indiciados depois de serem ouvidos pela polícia.
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