
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) cassou ontem o primeiro parlamentar acusado de infidelidade partidária. Suplente do deputado federal Ronaldo Cunha Lima (PSDB) que renunciou ao mandato no ano passado para fugir de um processo por tentativa de homicídio que tramitava no Supremo Tribunal Federal (STF), o deputado federal Walter Brito Neto (PRB-PB) perdeu o cargo ontem, em votação unânime. Os ministros entenderam que não houve comprovação de que o parlamentar, eleito pelo DEM, sofreu discriminação o que justificaria sua desfiliação depois das eleições, como alegou a defesa do deputado. Na sessão de ontem, o ministro Marcelo Ribeiro, que havia pedido vista do processo, levou o caso para que o julgamento fosse retomado. Ele teve o mesmo posicionamento que o relator, ministro José Delgado, favorável à cassação. No lugar de Walter Brito Neto, deveria assumir Tarcísio Marcelo (PSDB-PB), mas ele também teve o mandato cassado por decisão do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) da Paraíba. Ele apresentou recurso contra essa decisão. Enquanto isso, deve tomar posse o próximo na fila de suplentes, Major Fábio (DEM-PB).
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