As chuvas que só deveriam levar alegria para o homem do campo, estão causando sérios estragos nas cidades das Regiões do Cariri e Centro-Sul do Estado. Doze dos cento e vinte e seis açudes monitorados pela Companhia de Gestão de Recursos Hídricos – Cogerh, estão sangrando no Ceará.
De acordo com a Funceme, choveu em 155 dos 184 municípios do Ceará. Em Quixelô, a 405 quilômetros de Fortaleza, a chuva foi de 231 milímetros. A maior já registrada no Estado este ano. A chuva prejudicou a lavoura. Muitas áreas estão submersas. A mais prejudicada foi a Vila do Antonico, a oito quilômetros da sede do município.
No município de Caririaçu várias regiões ficaram ilhadas, açudes com paredes destruídas, cinco pontes caídas e pelo menos 10 famílias desabrigadas. O prefeito da cidade, Edmilson Leite, decretou estado de calamidade pública. Também choveu com muita intensidade em outros municípios da região como Lavras da Mangabeira, Missão Velha, Farias Brito, Crato, Juazeiro do Norte, Barbalha. E na região Centro-Sul, em Quixelô e Iguatu.
O rio Salgado encheu e causou inundações em várias ruas da cidade de Lavras da Mangabeira, a 423 quilômetros de Fortaleza. A prefeitura municipal de Aurora também decretou estado de calamidade pública por 40 dias.
No município de Barbalha os moradores do sitio Barro Vermelho estão ilhados, isolados da cidade, as estradas estão intransitáveis e eles não têm como se comunicar com a sede do município. No sítio Faustino, no município do Crato, oito casas desabaram.
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