quarta-feira, 29 de outubro de 2025

Incêndios deixam ‘cicatrizes’ gigantes no solo de cidades do Ceará

Um estudo da Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme) revelou que o Ceará teve grandes áreas devastadas por queimadas entre 2020 e 2024. Em 2023, foram 1.881 km² de terras afetadas, equivalente a seis vezes o tamanho de Fortaleza. As regiões Centro-Sul, Cariri e Ibiapaba foram as mais impactadas. 

O estudo usa imagens de satélite e um algoritmo próprio para mapear as "cicatrizes de fogo", ajudando a entender padrões e criar estratégias de prevenção. As queimadas, muitas vezes causadas pelo homem, prejudicam a agricultura e podem levar à desertificação. 

O Ceará já tem 11% do território em processo de desertificação. O estudo busca apoiar políticas públicas e ações de manejo sustentável.

Veja as 10 cidades com maiores cicatrizes:

2022

Icó - 55,98 km²
Santa Quitéria - 32,65 km²
Jaguaribe - 28,52 km²
Sobral - 28,01 km²
Iguatu - 24,57 km²
Cariré - 19,99 km²
Orós - 17,45 km²
Barro - 16,97 km²
Granja - 16,81 km²
Acopiara - 15,37 km²

2023

Icó - 119,68 km²
Acopiara - 63,87 km²
Caririaçu - 53,85 km²
Jucás - 50,78 km²
Várzea Alegre - 49,96 km²
Assaré - 43,88 km²
Saboeiro - 43,85 km²
Mombaça - 41,20 km²
Araripe - 37,05 km²
Santa Quitéria - 35,43 km²

2024

Acopiara - 47,04 km²
Icó - 44,89 km²
Sobral - 43,69 km²
Mombaça - 36,67 km²
Santa Quitéria - 32,24 km²
Crateús - 31,48 km²
Missão Velha - 28,84 km²
Aiuaba - 27,99 km²
Pedra Branca - 27,66 km²
Assaré - 27,22 km²

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