Áudios recuperados na investigação do plano de golpe mostram que o policial federal Wladimir Matos Soares pretendia "matar meio mundo" para manter o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no poder após a derrota nas eleições de 2022.
As mensagens foram encontradas no computador do agente, que está preso preventivamente desde novembro de 2024. Ele foi denunciado na trama golpista. Em conversas no WhatsApp, o policial confessou fazer parte de uma "equipe de operações especiais" armada com "poder de fogo elevado".
Segundo ele, a "equipe" estava pronta para "empurrar quem viesse à frente" e impedir a posse do presidente Lula (PT). "Não ia ter posse cara, nós não íamos deixar. Mas aconteceu. E Bolsonaro faltou um pulso para dizer: não tenho general, tenho coronel, vamos com os coronéis, porque a tropa toda queria, toda, 100%, só os generais que não deixaram."
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