terça-feira, 12 de dezembro de 2023

Operação pode resultar em novo afastamento do Prefeito de Acopiara


O Prefeito do ‘afago’, chamado de ‘Carinhoso’ pelos seus seguidores, parece que não terá sossego por parte do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco) que tem sob seu comando o Ministério Público do Ceará, que investiga uma suposta organização criminosa especializada em fraudar licitações.

A gestão do ‘Bigodinho’ estaria envolvida até o pescoço com o suposto esquema criminoso, fato que teria sido o causador do seu último afastamento e que pode culminar na sua prisão, caso constatado o seu envolvimento no crime. Informações extraoficiais, dão conta de que o MPCE teria farto material comprobatório do envolvimento da gestão do Prefeito de Acopiara com a trama criminosa.

A notícia sobre a possibilidade de um novo afastamento do Prefeito, ganhou força nas últimas horas quando o Ministério Público do Ceará (MPCE) deflagrou operação contra uma suposta organização criminosa suspeita de fraudar licitações em mais de 20 municípios cearenses.

As investigações estão sob a coordenação do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco), que desencadeou hoje (terça-12) a Operação Fagos que cumpre mandados de prisão, busca e apreensão nos estados do Ceará e Piauí. Conforme o que já foi anunciado, empresários, prefeitos e outros agentes públicos estão entre os investigados.  

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 Conforme o que já teria sido apurado, a denúncia se iniciou com um e-mail anônimo que citava um esquema criminoso relacionado a cooperativas de mão de obra em nome de "laranjas", fato que teria sido constatado em Acopiara e em outros municípios investigados.

As investigações teriam apontado que o grupo investigado mantinha o controle de cinco cooperativas atuantes na área da saúde, que concorriam entre si e, além disso, fraudavam certames licitatórios gerando sérios prejuízos aos cofres públicos. A questão maior, conforme o que foi apurado até o momento, estaria na contratação de funcionários. A investigação teria apurado que a cooperativa vencedora de um certame, por exemplo, servia apenas como intermediadora na indicação de funcionários, que na verdade eram nomeados pelo próprio município contratante, resultando num escândalo sem procedentes.

O esquema fraudulento estaria em funcionamento por pelo menos três anos em Acopiara, primeira cidade do Ceará a afastar seu gestor por possível envolvimento no crime, além de Aracoiaba, Itapipoca, Boa Viagem, Brejo Santo, Crateús, Forquilha, Guaraciaba do Norte, Ipueiras, Irauçuba, Itapiúna, Jucás, Monsenhor Tabosa, Novo Oriente, Quixeramobim, Salitre, Senador Pompeu, Tabuleiro do Norte, Tejuçuoca, Tururu e Umirim.

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