domingo, 17 de maio de 2020

Ceará foi o 2º estado do Nordeste que mais antecipou ações de combate à Covid-19, diz Fiocruz

Pouco mais de dois meses após a Organização Mundial de Saúde (OMS) declarar a pandemia do novo coronavírus, as medidas para lidar com a crise sanitária no País continuam sendo alvo de embates entre o Governo Federal e governadores e prefeitos. No Nordeste, um estudo divulgado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) aponta que o Ceará está entre os estados que mais adotaram ações de enfrentamento ao vírus desde o início da pandemia, mas revela também que a falta de uma ação coordenada entre os governos prejudica a contenção da Covid-19 em território nacional.

O relatório “A Gestão de Risco e Governança na Pandemia por Covid-19 no Brasil – análise de decretos estaduais no primeiro mês” traz uma avaliação das ações para gestão de crise implementadas por governadores e pelo Governo Federal após o primeiro caso registrado da doença no Brasil. O estudo se baseia em medidas publicadas em decretos estaduais e em portarias, decretos e leis federais publicados entre 26 de fevereiro e 26 de março – período de 30 dias após o primeiro registro oficial de Covid-19 no estado de São Paulo.

Para avaliar a gestão de crise dos governos, o relatório classificou as medidas adotadas em dois eixos: “gerais”, voltadas para redução dos efeitos colaterais do avanço da doença e redução de contágio, como ações de isolamento social, e “saúde”, também voltadas para contenção, mas nos âmbitos sanitário-hospitalar e de reforço assistencial. As classificações se baseiam em determinações da OMS e em medidas adotadas por outros países no combate à pandemia. Além disso, também foi levada em consideração a integração intragovernamental e intersetorial para analisar a coerência das medidas.

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