sexta-feira, 26 de julho de 2019

Ceará perde sete mil postos de trabalho no 1º semestre

Com influência do encolhimento no número de empregos em setores historicamente estratégicos para o Ceará como a indústria de transformação e o comércio, o Estado encerra o primeiro semestre de 2019 amargando a perda de 6.994 postos de trabalho no mercado formal. Somente em Fortaleza são 4.883 postos a menos no período, de acordo com dados divulgados ontem (25) pela Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia por meio do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).

No comércio, de janeiro a junho, foram perdidas 4.704 vagas de trabalho, número que decorre de 43.228 admissões e 47.932 desligamentos. Também foram penalizados pela recessão econômica os empregos na construção civil, com 4.278 vagas formais a menos. A indústria de transformação aparece logo em seguida na lista com 1.985 postos. Juntos, os três segmentos acumulam perdas de 10.967 empregos formais no período.

Para o analista de Mercado de Trabalho do Sistema Nacional de Emprego do Instituto de Desenvolvimento do Trabalho (Sine/IDT), Mardônio Costa, os resultados observados especialmente no comércio e na indústria de transformação no Estado refletem a forte retração no consumo. “Com isso, a capacidade de produção das indústrias fica ociosa. O nível de investimento é baixo”, explica o analista.

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