quarta-feira, 31 de julho de 2019

Capital do Ceará tem 11 mortes por forma grave de meningite em 2019

Das 13 mortes registradas pela doença meningocócica no Ceará até 13 de julho, 11 ocorreram em Fortaleza. As ocorrências da capital concentram 85% das ocorridas em todo o estado, conforme dados mais recente divulgados pela Secretaria da Saúde do Estado (Sesa).

A doença meningocócica, transmitida por bactéria e que apresenta maior letalidade, vitimou outras duas pessoas nas cidades de Aquiraz e Maracanaú. Ao todo, o estado contabiliza, no mesmo período, 27 mortes por meningite. Mais 14 foram causados por “outras meningites”, que podem se desenvolver a partir de vírus e fungos.

Nesta segunda classificação, Fortaleza teve quatro casos. Os municípios de Barro, Barbalha, Baturité, Boa Viagem, Cruz, Guaraciaba do Norte, Icó, Itatira, Poranga e São Luís do Curu registraram uma morte, cada. Conforme a Secretaria da Saúde, além das mortes, 260 casos notificados da doença, até o dia 13.

Contágio, sintomas e prevenção
Por ser uma doença de transmissão aérea, os agentes causadores da meningite se espalham mais facilmente em ambientes fechados, por tosse ou espirro. De acordo com a Secretaria da Saúde, os sintomas incluem febre, dor de cabeça intensa, vômitos em jato, rigidez de nuca, convulsões e/ou manchas vermelhas pelo corpo.

O Ministério da Saúde reforça que manter a caderneta de vacinação em dias é a forma mais eficaz para a prevenção. O Programa Nacional de Imunização oferta, para crianças, quatro tipos de vacina - BCG, pentavalente, meningocócica C e pneumocócica v-10 - que protegem contra a doença.

Ainda conforme a Pasta, a meningite é considerada endêmica, ou seja, “casos da doença são esperados ao longo de todo o ano, com a ocorrência de surtos e epidemias ocasionais”.

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