Janeiro é o mês da campanha mundial de combate e prevenção à hanseníase. Quanto mais cedo for o diagnóstico da doença, mais rápida é a cura. A Secretaria da Saúde de Iguatu em parceria com a (Sesa) orienta sobre os principais cuidados para evitar o contágio da hanseníase.
Doença crônica e infectocontagiosa, causada pelo bacilo de Hansen (Mycobacterium leprae), a hanseníase não é hereditária e a evolução depende de características do sistema imunológico da pessoa que foi infectada. A transmissão se dá entre pessoas. Ao sinal dos primeiros sintomas como manchas brancas ou avermelhadas na pele e perda de sensibilidade, deve-se procurar a Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima.
A vigilância e o controle da hanseníase, por meio de ações com foco na Atenção Primária, podem facilitar o acesso ao tratamento oportuno reduzindo as incapacidades físicas, que são a mais séria consequência de um diagnóstico tardio.
Como prevenir
A doença é transmitida de uma pessoa doente que não esteja em tratamento para uma pessoa saudável suscetível. É importante convencer os familiares e pessoas próximas a um doente a procurarem uma UBS para avaliação, quando for diagnosticado um caso de hanseníase na família. Dessa forma, a doença não será transmitida nem pela família nem pelos parentes próximos e amigos.
A hanseníase tem cura, mas pode causar incapacidades físicas se o diagnóstico for tardio ou o tratamento não for realizado adequadamente, pelo período recomendado pelo médico, já que atinge pele e nervos.
Tratamento gratuito
O tratamento para hanseníase é gratuito e oferecido na rede básica do Sistema Único de Saúde (SUS).
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