A mudança no comando do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) não deve alterar o rumo da corte. Saiu o ministro Luiz Fux e entrou a ministra Rosa Weber na presidência da Corte.
Apesar do estilo discreto, a ministra tem apresentado uma postura muito firme no próprio Supremo Tribunal Federal (STF) em defesa da colegialidade e da segurança da jurisprudência da Corte.
E quando o STF analisou a constitucionalidade da Lei da Ficha Limpa, Rosa Weber votou a favor do texto que tornou inelegível o candidato já condenado em segunda instância.
A expectativa é que essas posições devem orientar sua gestão na corte durante a disputa eleitoral desse ano.
Há uma preocupação entre os próprios ministros do TSE de evitar a insegurança deste pleito. Por isso, cresce a tendência de uma análise rápida dos pedidos de impugnação.
Nesta quarta-feira (15), termina o prazo para o registro de candidaturas. O PT decidiu deixar para o último dia a inscrição do nome do ex-presidente Lula.
O partido tem sinalizado que vai apostar em todo tipo de recurso para manter a candidatura do petista ao Palácio do Planalto até setembro – apesar dele ser enquadrado na Lei da Ficha Limpa.
Mesmo com o movimento político do PT, a expectativa no TSE é que os casos mais polêmicos, como os de Lula, tenham prioridade na análise da corte. Até mesmo, para deixar o clima mais definido juridicamente para o eleitor em outubro.
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