quarta-feira, 23 de maio de 2018

Quatro anos após Copa, ampliação do aeroporto e VLT de Fortaleza são obras inacabadas

Em Fortaleza, duas das obras prometidas para a Copa do Mundo de 2014 seguem sem conclusão quatro anos após o mundial: a ampliação do aeroporto e o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) Parangaba-Mucuripe. O G1 visitou um dos pontos da obra do VLT na Avenida Borges de Melo, onde moradores convivem com desvios e entulhos há seis anos. A capital cearense foi uma das 12 sedes da Copa no Brasil.

A previsão de entrega da expansão do aeroporto Pinto Martins era dezembro 2013, mas os trabalhos foram interrompidos em maio de 2014. Já o ramal do VLT, com 12,7 km de extensão em via dupla – 11,3 km em superfície e 1,4 km em elevado – cruzando 22 bairros entre a estação Parangaba e as proximidades do porto do Mucuripe teve as obras paralisadas dois meses antes do mundial.

'Ruínas' serão removidas
Neste mês, a empresa que venceu em 2017 a licitação para gerenciar o aeroporto começou a remoção da estrutura inacabada da expansão. Deve começar a obra em 30 de maio e prevê investimentos de R$ 800 milhões, valor que contempla a contratação de empresas, compra de equipamentos, desenvolvimento e a gestão do projeto.

Iniciada em 2010, a construção parou aos 25% de execução, quando o contrato com o consórcio executor foi rescindido. O valor previsto para o projeto era R$ 336 milhões. Segundo a Infraero, foram pagos ao consórcio inicial R$ 52.592.540 desse valor.

Em janeiro de 2014, a Infraero reconheceu o atraso e implantou uma estrutura para a demanda extra de embarques e desembarques. O "puxadinho", como ficou conhecido, custou R$ 3,5 milhões. Atualmente, o aeroporto tem capacidade para atender 6,4 milhões de passageiros por ano. Com a ampliação, a capacidade passaria para 11,2 milhões.

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